Muitas pessoas ficam com dúvidas quando pensam em fazer a colocação de implante dentário, inclusive se há a possibilidade de rejeição pelo organismo. Para acabar com a inquietação, este post explica por que a pessoa não corre tal risco ao fazer o procedimento.

Os implantes são parafusos feitos de titânio, material biocompatível com corpo humano e que não sofre rejeição pelo nosso organismo. Depois de instalados, observamos duas situações: a estabilidade primária do parafuso conseguida no momento da cirurgia e o tempo de espera para que ocorra a osseointegração, que corresponde ao tempo para o implante cicatrizar no osso.

Não existe rejeição a implantes. Caso o procedimento tenha sido feito corretamente e o paciente tenha respeitado as orientações pós-operatórias, a taxa de sucesso das cirurgias gira em torno de 98%, ou seja, de cada mil pessoas que fazem esse procedimento, 980 delas não sofrem nenhuma perda ou rejeição.

Entretanto, ainda podem surgir problemas como intercorrências relacionadas a cirurgia ou ao processo de cicatrização por parte do paciente. A escolha de um profissional de confiança que utiliza materiais com registro na Anvisa, por exemplo, e também o respeito aos cuidados pós-operatórios, são essenciais para que não ocorra a perda ou a necessidade de remoção do implante.

Outro problema que pode ocasionar a perda do implante é o não respeito ao período necessário para que ocorra a osseointegração adequada. Para implantes nacionais, a média de espera para que o parafuso se integre ao osso é de 4 a 6 meses. Durante esse período, recomenda-se o uso de próteses provisórias para que o paciente não fique sem os dentes. Já sistemas importados, como os modelos suíços, possuem uma superfície tratada que diminui esse período para 21 dias.

Implantes dentários não devem doer, ter mobilidade ou incomodar, caso você esteja sentindo ele solto ou causando qualquer incômodo, entre em contato imediatamente com o profissional que realizou o seu procedimento.

Qual a diferença da prótese fixa e o implante?